terça-feira, dezembro 27, 2005

_A Vida de uma Mente_

Vida de uma mente - Parte II

Já passando pela plaqueta, estava na “Morte”,
Mente-morta por dúvidas perdidas
Questionava agora sua estranha sorte.
Morrer não lhe trouxe tantas saídas...

“Assassinada” por só ser mente
Por três sombras sem piedade
Futuro a espera ainda mais demente
Extinguindo-se por certo numa calamidade

Sombras alertam para ser consciente:
Sombra1: “Tendo tu já falecido pelas tuas manias intelectuais,
Para que vais criando mais crises espirituais?”

Sombra2: “Óh pobre mente porque não te negas?
Pensas no que fazes: porque te cegas?!”

Sombra3: “Sendo tu agora sombra também
Vem connosco ver quem do desfiladeiro vem”

Mente-sombra agora, mas com pouco esclarecimento
Se com elas fôr poderá perceber seu falecimento

Mente-sombra sem hesitação as analisa:
Mente-sombra: “Se eu vos acompanhar
Vós prometeis-me explicar
Porquê do desfiladeiro me retiraram
E logo ali, a minha vida me roubaram?”

Uma pausa... Tudo estava mudo
À pergunta, as sombras não lhe deram resposta
Pensou como sempre onde estaria a resposta...
E com as sombras deambulou por uma força imposta.

Até avistar de novo o desfiladeiro da “vida”
Onde com três sombras rodeada
Estava mais uma mente perdida
Que,...

... Já passando pela plaqueta, estava na “Morte”

sexta-feira, dezembro 09, 2005

_Vida de uma mente_

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Vida de uma mente - Parte I

O encontro das três sombras
No começo do desfiladeiro
Bem visivel a plaqueta “vida”.
Persegue seu caminho numa calma aparente.

Uma inquitação disfarçado pelo sosseguo
Um nervosismo disfarçado pelo inquietação
Um queda provocado pelo desesperado.
As três sombras teriam alertado:


Sombra 1 : “Uma queda eminente tu irás sofrer,
Quando ao atravessares o desfiladeiro te sentires viver”

Sombra 2 : “Por quereres andar a um ritmo acelarado,
No fim do desfiladeiro tu serás condenado”

Sombra 3 : “Quando te lembrares do recado que te estamos a dar
A tableta da “morte” tu irás encontrar...”

Já sabendo do seu fim esperado
A pobre mente se terá matado
Sem sequer a tableta da “morte” ter avistado
Perguntou-se antes o porquê de seu detino anunciado

E assim mais depressa morreu
Por as três sombras ter irritado
O encontro das 4 sombras...

De onde vêm esses sorrisos?

De onde vêm esses sorrisos?
Poder mental exagerado
Com falta de se ser amado
Estranho comportamento
Em geito marado
De quem nunca foi amado

De onde vêm esses sorrisos?
Em harmonia inquietante
Numa procura interessante
Estranho comportamento
Em geito incessante
De quem é um pouco arrepiante

De onde vêm esses sorrisos?
Conformismo face à questão
Pelo perigo de desilusão
Estranho comportamento
Que com emoção
Vai assustando o coração