quarta-feira, novembro 02, 2005

Choro sangue,
Como expressão fisica do sofrimento mental
Questiono o meu rosto como objecto banal.
Da realidade imposta,
Sou depósito aberto de sangue
Que não consigo parar de verter
E já mal consigo ver.

Questiono as minhas mãos como actos involuntários
Da selva emocinal somos meros operários
Subjacentes ao trabalho de reflexão
Para conseguir negar o coração.
Inerente ao sofrimento mental,
Com ou sem solidão emocional,
Choro sangue porque há um corpo a libertar.
Para que quero uma vida orgânica?!
Só penso é em me anular!

Realidade inexistencial

Como tudo se passa devagar
Nesta realidade inexistencial
Em calma e apatia
Por entre um objecto carnal