terça-feira, setembro 26, 2006

Na Solidão


Sem desenvolvimento possível
Na euforia dos carros
Ardido pelos cigarros
E afogado na solidão

Sentimento de não ser
É o mais prevalente
Não ser corpo, mas mente
Camuflado na solidão

E o corpo não presta!
Obstrui a mente!
E é a dor que está presente,
Presente na solidão

E é a sorte que não existe
Assassinada pelo azar
É uma falta de ar
Dentro do cubículo da solidão

Uma asfixia lenta
Inevitável para mim
É o cansaço de tentar
E a vontade de chegar ao fim.