Vida de uma mente - Parte II
Já passando pela plaqueta, estava na “Morte”,
Mente-morta por dúvidas perdidas
Questionava agora sua estranha sorte.
Morrer não lhe trouxe tantas saídas...
“Assassinada” por só ser mente
Por três sombras sem piedade
Futuro a espera ainda mais demente
Extinguindo-se por certo numa calamidade
Sombras alertam para ser consciente:
Sombra1: “Tendo tu já falecido pelas tuas manias intelectuais,
Para que vais criando mais crises espirituais?”
Sombra2: “Óh pobre mente porque não te negas?
Pensas no que fazes: porque te cegas?!”
Sombra3: “Sendo tu agora sombra também
Vem connosco ver quem do desfiladeiro vem”
Mente-sombra agora, mas com pouco esclarecimento
Se com elas fôr poderá perceber seu falecimento
Mente-sombra sem hesitação as analisa:
Mente-sombra: “Se eu vos acompanhar
Vós prometeis-me explicar
Porquê do desfiladeiro me retiraram
E logo ali, a minha vida me roubaram?”
Uma pausa... Tudo estava mudo
À pergunta, as sombras não lhe deram resposta
Pensou como sempre onde estaria a resposta...
E com as sombras deambulou por uma força imposta.
Até avistar de novo o desfiladeiro da “vida”
Onde com três sombras rodeada
Estava mais uma mente perdida
Que,...
... Já passando pela plaqueta, estava na “Morte”
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