O Vinho Púrpura

Côr púrpura,
Vinho sagrado.
Desta tortura,
Vinho abençoado.
Sabe a sangue,
Fresco que escorre.
Sabe a paixão,
Que morre.
Ouve os batuques,
Ouve os tambores.
Avisa quando
Começarem os tremores.
Traz-me até ti,
Até à tua porta.
Mas nunca me deixa entrar,
Mesmo que já estejas morta.
São os espíritos,
A entrar por ti
Não tentes perceber e,
Faz como eu: sorri.
Vinho sagrado.
Desta tortura,
Vinho abençoado.
Sabe a sangue,
Fresco que escorre.
Sabe a paixão,
Que morre.
Ouve os batuques,
Ouve os tambores.
Avisa quando
Começarem os tremores.
Traz-me até ti,
Até à tua porta.
Mas nunca me deixa entrar,
Mesmo que já estejas morta.
São os espíritos,
A entrar por ti
Não tentes perceber e,
Faz como eu: sorri.
