quinta-feira, janeiro 27, 2005

O Porquê da Minha Morte

Baixa a cabeça,
Em respeito à minha morte
Pensas que já não sou nada
Mas sou sombra com pouca sorte.

Só passaram dois dias
E já estás com um ar todo sorridente
Agora tenho força e poder,
Para que ouças para a eternidade um choro estridente.



Matar...!! Matar todo o mundo
É a minha maldição
E, com facadas na carne
Trazer todos para o meu caixão.

Porque se nunca percebi porque vivi,
Porque se nunca ninguém mo explicou.
É justo dizer ao mundo que eu morri,
E que a verdade me matou.

2 Comments:

At 10:33 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.

...

Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.



Não te sabia na posse de tanta revolta... Mágoa talvez... Mas quem sou eu para saber alguma coisa... Bonito o poema de José Régio, não é? Está incompleto, mas de algum modo, pareceu-me da mesma indole do teu...


Raquel

 
At 10:35 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.

...

Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.



Não te sabia na posse de tanta revolta... Mágoa talvez... Mas quem sou eu para saber alguma coisa... Bonito o poema de José Régio, não é? Está incompleto, mas de algum modo, pareceu-me da mesma indole do teu...


Raquel

 

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